A importância do BANIF para a economia dos Açores exige que os deputados Açorianos votem favoravelmente o Orçamento Retificativo

PS Açores - 22 de dezembro, 2015
Esta semana o País foi confrontado com a urgência de resolver o processo relativo ao Banif, sob pena desta importante instituição bancária deixar de ter condições para o normal exercício da sua actividade, o que implicaria consequências muito negativas para a estabilidade do sector financeiro e para a economia das regiões autónomas.   Com 31 agências e mais de 200 colaboradores no arquipélago, o Banif desempenhou, ao longo de anos, um papel histórico de parceiro no desenvolvimento da Economia e na promoção do investimento privado nos Açores. Recorde-se, a propósito, que na Região, o banco tem 37% em termos de depósitos e 31% em termos de concessão de crédito. Como é de conhecimento público, a solução que envolveu o processo relativo à Resolução do Banif apresentada este fim de semana pelo Governo da República - e que tem como objectivo salvaguardar a estabilidade do sistema financeiro, proteger os depósitos das famílias e das empresas, assim como assegurar a manutenção de uma número considerável de postos de trabalho – implica a aprovação de um Orçamento Rectificativo na Assembleia da República. Sem prejuízo da necessidade de serem apuradas as causas, bem como todas as responsabilidades que motivaram a venda urgente do capital que o Estado detinha naquela instituição bancária, a verdade é que a solução encontrada exige rapidez e um elevado sentido de responsabilidade. O PS Açores apela, por isso, aos deputados eleitos pelo PSD Açores na Assembleia da República para votarem a favor do Orçamento Rectificativo motivado pela Resolução do Banco Banif seguindo, aliás, o exemplo dos deputados do PSD/Madeira que já anunciaram que irão aprovar o Orçamento Rectificativo. Entendemos que, nesta como noutras matérias, o interesse regional deve sobrepor-se sempre a qualquer interesse circunstancial e/ou partidário. O PS Açores confia que os deputados do PSD/Açores não faltarão ao imperativo de consciência e ao seu dever para com os Açorianos.